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1.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 68(2): 404-414, mar.-abr. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-779792

ABSTRACT

A mitilicultura no Brasil se baseia no mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758), que é encontrado em todo o litoral brasileiro, sendo especialmente abundante do Espírito Santo a Santa Catarina. Nos últimos anos, foi lançada a hipótese de que P. perna seja uma espécie exótica no litoral brasileiro. A hipótese se baseia na análise da malacofauna presente em sítios arqueológicos. Todas as contestações levantadas não remetem à uma conclusão, pois precisam de estudos específicos, com metodologias claras, aliando arqueologia, ecologia e biologia molecular. O objetivo deste trabalho foi estudar a condição de nativo ou exótico do mexilhão Perna perna no Brasil, a partir de levantamento dos resultados em sítios arqueológicos, de técnicas moleculares e de datação de conchas com C14. A datação indicou que as amostras de Perna perna do sítio arqueológico Rio do Meio/Jurerê, Florianópolis/SC, têm idade de 720±30 e 780±30 anos. O cálculo do tempo de divergência indicou que a separação das populações brasileiras e africanas ocorreu por volta de 200 mil anos. Os resultados apontam a presença da espécie no território brasileiro muito antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses no ano de 1500, indicando que P. perna é de fato uma espécie nativa.


Mussel farming in Brazil is based on brown mussel Perna perna (Linnaeus, 1758), which is found throughout the Brazilian coast, especially abundant from Espírito Santo to Santa Catarina coast. In recent years it was suggested that Perna perna is an exotic species for the Brazilian coast. The hypothesis is based on the analysis of the zooarchaeology studies in archaeological sites in Brazil. All objections raised do not offer a conclusion, because they need specific studies with clear methodology, combining archeology, ecology and molecular biology. The aim of this work was to study the condition of the brown mussel Perna perna in Brazil if native or exotic, from survey results in archaeological sites, molecular techniques and dating of shells with C14. The dating indicated that the shells were 720±30 and 780±30 years, respectively. The calculation of divergence time indicated that the separation of the African and Brazilian mussel populations occurred around 200 thousand years ago. The results indicate the presence of the P. perna species in Brazilian territory long before the discovery of Brazil by the Portuguese in 1500, indicating that P. perna is actually a native species of Brazil.


Subject(s)
Animals , Aquaculture , Saline Waters/analysis , Molecular Biology , Perna , Animal Shells/anatomy & histology , Genetic Variation , Mollusca
2.
Braz. j. biol ; 70(3): 651-658, Aug. 2010. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-555279

ABSTRACT

This work describes the gametogenic cycle of the scallop Nodipecten nodosus kept in a culture system. To this end, during one year, samples were taken from the broodstocks every 30 days to be submitted to macroscopic and microscopic analyses and to measure the amount of astaxanthin. To perform the microscopic evaluation, 5 μ slices from the median portion of the female part of the gonad were submitted to the pattern methodology for histological analyses with paraffin and HE coloration. The remaining portion of the female gonad was lyophilised to extract and quantify the levels of astaxanthin using HPLC. The microscopic analyses revealed four well defined stages for the reproductive cycle. Analyses of data taken throughout the year indicated preferential spawning periods from December to January and from July to September. The astaxanthin analyses showed higher amounts of this carotenoid during the advanced pre-spawning and the initial spawning periods than during gametogenesis, initial pre-spawning, advanced spawning, and the spent stages. According to these results, it was possible to establish a descriptive table of the sexual stages of the female portion of the gonad and the amount of astaxanthin in the sexual stage of the scallop Nodipecten nodosus.


Este trabalho descreve o ciclo gametogênico da vieira Nodipecten nodosus mantida em ambiente de cultivo. Para isto, durante um ano, amostras de indivíduos reprodutores foram coletadas a cada 30 dias e submetidas à avaliação macroscópica e microscópica e à quantificação de astaxantina. Para a avaliação microscópica, secções de 5 μ da porção mediana feminina da gônada foram submetidas à metodologia de análise histológica padrão em parafina e coloração HE. O restante da porção feminina da gônada foi liofilizado para extração e quantificação de astaxantina em HPLC. A avaliação microscópica permitiu a descrição de quatro estágios bem definidos para o ciclo reprodutivo. Na análise ao longo do ano, foram observados períodos preferenciais de desova em dezembro e janeiro e de julho a setembro. A análise da quantidade de astaxantina, mostrou, nos estádios de pré-desova avançada e de desova inicial, uma maior quantidade desse carotenoide em comparação aos estádios de gametogênese, pré-desova inicial, desova avançada e repouso. Em função desses resultados, foi possível estabelecer um quadro descritivo dos estágios sexuais da porção feminina da gônada e quantidade de astaxantina em cada estágio sexual da vieira Nodipecten nodosus.


Subject(s)
Animals , Female , Gonads/chemistry , Pectinidae/physiology , Sexual Maturation/physiology , Chromatography, High Pressure Liquid , Gonads/anatomy & histology , Gonads/growth & development , Pectinidae/anatomy & histology , Pectinidae/chemistry , Reproduction/physiology , Xanthophylls/analysis
3.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 57(supl.2): 194-203, set. 2005. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-432013

ABSTRACT

Estudou-se a presença de parasitas e realizaram-se exames macroscópicos e histológicos em ostras (Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas) cultivadas. Entre agosto de 2002 a maio de 2003, 30 indivíduos adultos de cada espécie foram coletados sazonalmente, totalizando 240 ostras. Os animais, provenientes de desova em laboratório, foram mantidos em lanternas de cultivo, em sistema suspenso tipo espinheI, com densidade de 40 ostras/andar. A cada coleta era registrada a mortalidade das ostras, a temperatura e a salinidade da água. A temperatura variou de 19 a 28,5°C e a salinidade, 31 a 350/00. A mortalidade foi de 48,3 para C. gigas e 70,8 para C. rhizophorae. A infestação pelo poliqueta Polydora websteri em C. gigas foi 100 durante todo o período e em C. rhizophorae, 100 em fevereiro e maio. O mal do pé foi observado em novembro (3,3) e maio (23,3) em C. gigas e maio (6,6) em C. rhizophorae. As maiores prevalências do protozoário Nematopsis sp. foram de 70 e 60 em C. gigas e C. rhizophorae, respectivamente. O protozoário Trichodina sp. ocorreu em 1,6 de C. rhizophorae, e larvas do cestóide Tylocephalum sp. foram observadas em 2,5 de C. gigas. Nenhum dos parasitas encontrados foi associado à mortalidade das ostras.


Subject(s)
Bivalvia/growth & development , Eukaryota , Ostreidae/anatomy & histology , Parasites/isolation & purification
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